Ferida aberta

Manifestação no Parque da Cidade, com faixas familiares cobram,“Não foi acidente”

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 Amigos e familiares pedem Justiça por Cris Moura
Amigos e familiares de Cris Moura pedem Justiça Foto: A voz da Região

Amigos e familiares pedem Justiça por Cris Moura

Na noite desta segunda-feira (17), amigos e familiares de Maria Cristina Moura Ventura, a Cris Moura do Passo da Moda, como era conhecida, se reuniram no Parque da Cidade de Itupeva para um protesto pacifico pedindo justiça para Cris, que morreu no atropelamento na faixa de pedestres, na avenida Emancipadores do Município, em frente ao Center Fênix, no Centro, no dia 5 deste mês.

Com faixas pretas e mensagens escritas em branco dizendo “Queremos Justiça - Não foi acidente!”, cerca de 50 pessoas caminharam pelo Parque demonstrando a insatisfação com o caso.

Em entrevista a página A Voz da Região, uma manifestante disse: “A Justiça é um valor que nasce no coração e se revela na coragem das nossas ações. Justiça pela Cris”.

As manifestações também se estendem pelas redes sociais, onde uma série de postagens com a hashtag #justiçapelacris estão sendo feitas por uma série de internautas itupevenses.

Cris Moura morreu na noite do dia 5 deste mês, quando acompanhada de uma amiga, estava indo para a academia, e ao atravessar a avenida pela faixa de pedestres foi atropelada por uma motorista. O sistema de monitoramento de dois comércios de diferentes flagraram a ação da condutora, que estava em velocidade acima do permitido para a via e que tentou a ultrapassagem pela direita em cima de um veículo que tinha parado na faixa de pedestres para Cris e sua amiga atravessarem.

O impacto com o carro arremessou Cris por metros, ela morreu ainda na Via. A amiga da vítima conseguiu parar e teve ferimentos leves, causados pelo retrovisor do carro.

A motorista ficou no local e deu depoimento as autoridades dizendo que não conseguiu frear a tempo de evitar a colisão. Ela negou fazer o teste do bafômetro e confessou ter ingerido duas latas de cerveja. Segundo populares, no momento do acidente a motorista estava com os olhos avermelhados.

Ao saber do risco de ser presa, a motorista cedeu material para o exame toxicológico e foi liberada por colaborar com as investigações e responderá pelo caso em liberdade.

Cris Moira, tinha 48 anos, era casada, deixou um filho, uma mãe acamada e muitos amigos.

Redação 18 de Junho de 2024