Região

Suspeita de matar recém-nascido, mulher é presa e será transferida para Itupeva

Ela deu à luz sozinha, em casa, nesta quinta-feira (12); os socorristas encontraram a criança morta, com o corpo rígido

 Suspeita de matar recém-nascido, mulher é presa e será transferida para Itupeva
Delegacia de Itupeva Foto: Internet

Suspeita de matar recém-nascido, mulher é presa e será transferida para Itupeva

Uma mulher de 43 anos foi presa em flagrante, suspeita de ter matado o filho recém-nascido na noite desta quinta-feira (12). Segundo a corporação da Polícia Civil, a suspeita é de que, após dar à luz em casa, ela teria causado a morte do bebê. O caso aconteceu no Ivoturucaia, em Jundiaí.

A equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionada por volta das 20h. No local, os socorristas encontraram a criança sem vida. Devido à rigidez do corpo do recém-nascido, os profissionais acreditam que ele estava de três a quatro horas sem vida.

Segundo o Jornal da Região, a médica responsável, Dra. Patrícia, relatou suspeitas diante de um cenário contraditório, com a mulher estando de roupas limpas, mas o ambiente contendo panos ensanguentados e instrumentos cortantes sujos de sangue, levantando dúvidas sobre a real dinâmica dos fatos.

Os investigadores da Polícia Civil descobriram que a suspeita já havia perdido outra criança em circunstâncias similares há cinco anos, em Campinas.

Em depoimento às autoridades, o marido da mulher disse que não sabia que sua companheira estava grávida, e que ela resistia em procurar atendimento médico, mesmo quando sentia dores.

A investigação apurou que a mulher não realizou nenhum acompanhamento pré-natal pelo SUS. Diante das evidências, o delegado Francisco Felipe Preuss decretou a prisão em flagrante por infanticídio (artigo 123 do Código Penal). A fiança foi negada devido à pena-base superar quatro anos.

A acusada foi internada na UTI do Hospital Universitário de Jundiaí, o que adiou seu interrogatório. Após a alta, será encaminhada à cadeia feminina, em Itupeva, onde aguardará julgamento. Peritos do IGP (Instituto Geral de Perícias) seguem analisando provas do local para esclarecer as circunstâncias da morte do recém-nascido.

Redação 13 de Junho de 2025