Amigos e familiares de Cris Moura fazem manifestação pedindo Justiça
A morte de Maria Cristina Moura Ventura, a Cris Moura do Passo da Moda, como era conhecida, no dia 5 de junho, na avenida Emancipadores do Município, no Centro, ainda ecoa em Itupeva. Após um mês dos fatos, familiares e amigos de Cris fizeram um manifesto pacífico nesta sexta-feira (5), na avenida em que Cris morreu.
"Nós da família colocamos cartazes, flores e uma cruz de madeira na altura da faixa de pedestres. Hoje, faz um mês que recebemos a pior notícia de nossas vidas. Tia, você não merecia isso. Estamos lutando por você, ainda em busca de respostas e justiça. Não vamos deixar isso passar, ninguém vai calar nossa voz” disse a página Itupeva Agora, Tainá Monique, sobrinha de Cris Moura.
O Caso
Cris Moura morreu na noite do dia 5 deste mês, quando acompanhada de uma amiga, estava indo para a academia, e ao atravessar a avenida pela faixa de pedestres foi atropelada por uma motorista.
O sistema de monitoramento de dois comércios de diferentes flagraram a ação da condutora, que estava em velocidade acima do permitido para a via e que tentou a ultrapassagem pela direita em cima de um veículo que tinha parado na faixa de pedestres para Cris e sua amiga atravessarem.
O impacto com o carro arremessou Cris por metros, ela morreu ainda na Via. A amiga da vítima conseguiu parar e teve ferimentos leves, causados pelo retrovisor do carro.
A motorista ficou no local e deu depoimento as autoridades dizendo que não conseguiu frear a tempo de evitar a colisão. Ela negou fazer o teste do bafômetro e confessou ter ingerido duas latas de cerveja. Segundo populares, no momento do acidente a motorista estava com os olhos avermelhados.
Ao saber do risco de ser presa, a motorista cedeu material para o exame toxicológico e foi liberada por colaborar com as investigações e responderá pelo caso em liberdade.
Cris Moira, tinha 48 anos, era casada, deixou um filho, uma mãe acamada e muitos amigos.
Redação 07 de Julho de 2024