Calamidade?

Oito dias após o evento, Cavalin assinou o decreto que deu duros golpes a serviços essenciais

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Antes da Calamidade financeira, prefeitura gastou 16 mil em cerimônia de posse
Prefeito Rogério Cavalin e o vice Isaque Messias Foto: Prefeitura de Itupeva

Antes da Calamidade financeira, prefeitura gastou 16 mil em cerimônia de posse

 Renato de Andrade (PSB), na tarde desta terça-feira (14),  denunciou que foram gastos R$ 16 mil, dinheiro público, com a cerimônia da posse do prefeito Rogério Cavalin (MDB), e o vice-prefeito Isaque Messias (União Brasil) na noite do dia 23 de janeiro. Oito dias após o evento, Cavalin assinou o Decreto de Calamidade Financeira.


A informação foi obtida pela equipe de Renato Andrade do Portal de Transparência. Objetos como tapete vermelho, telão, coroa de flores, entre outros.


Alegando ter herdado uma dívida de cerca de R$ 230 milhões, ainda não demonstrado à Câmara e a população, Cavalin assinou o Decreto e o encaminhou para a Assembleia Legislativa. Inicialmente o documento teria uma validade de 90 dias até a sua votação, mas no dia 11 de abril (71 dias), Cavalin suspendeu o decreto, que nem chegou a ser votado pelos Deputados Estaduais.


O Decreto passou por estes 71 dias como um fantasma na política itupevense, já que ele não foi encaminhado para a Câmara de Vereadores de Itupeva, para que poder legislativo tivesse conhecimento das causas que levaram o prefeito a assinar o documento. Os vereadores também chegaram a encaminhar requerimentos solicitando a prefeitura a cópia do decreto e provas que justificasse tal medida, mas a prefeitura também não deu resposta.


Enquanto isso uma série de serviços essenciais sofreram duros golpes, com a diminuição do efetivo da Guarda Civil Municipal (GCM) nas ruas, as oficinas culturais que ficaram mais de 60 dias paradas, deixando milhares de alunos sem aula (sete oficinas ainda não voltaram).


Tudo isso, segundo a Prefeitura, economizou cerca de R$ 21 milhões, mas os problemas na cidade continuam.

Redação 15 de Maio de 2024