Condenado

O homem tentou forjar um acidente, mas foi detido no velório da vítima

Assassino de companheira vai ficar preso por 14 anos
Juliana Ferraz foi morta em Jundiaí (SP) em 2020 Foto: Redes sociais

Assassino de companheira vai ficar preso por 14 anos

O acusado de matar a companheira e tentar forjar uma morte decorrente de uma queda acidental em dezembro de 2020, em Jundiaí , foi condenado a 14 anos e seis meses de prisão em regime fechado.

O júri de Rogério Botelho foi realizado na terça-feira (31/10), no Fórum de Jundiaí. A decisão é da juíza Patrícia Cayres Mariotti Cappi, e cabe recurso.

Botelho foi detido no velório da vítima e seguiu preso desde então. Ele foi interrogado durante o júri, que também arrolou 16 testemunhas. A defesa não quis se manifestar sobre a condenação.

O crime

Rogério Botelho foi preso no dia 6 de dezembro de 2020, no velório da companheira, Juliana Ferraz do Nascimento, de 23 anos, enquanto assinava os documentos de óbito dela.

Segundo informações do boletim de ocorrência, Rogério disse à polícia que a vítima teria sido encontrada no banheiro da casa deles já morta. Ele contou que acordou por volta das 4h30 e viu que saía água por baixo da porta e pela escada.

Ao tentar abrir, percebeu que a porta estava trancada e que Juliana não respondia. Então, o homem disse que ligou para o irmão da jovem, que foi até a casa e o ajudou a arrombar a porta.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte ainda no local. O corpo de Juliana foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e, durante a autópsia, foram identificadas diversas lesões e também sinais de estrangulamento.

Como o resultado do exame não era compatível com a versão apresentada pelo homem, a polícia determinou a prisão em flagrante. Ele foi encontrado no velório e abordado enquanto assinava os documentos de óbito de Juliana.

Fonte G1 

Redação 01 de Novembro de 2023