Educação?

Alunos falaram da falta de funcionários e água, além dos banheiros trancados até o intervalo

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Falta d'água, banheiros trancados e sujeira! Alunos denunciam realidade do Polli
Estudantes denunciam depredação da escola Foto: g1

Falta d'água, banheiros trancados e sujeira! Alunos denunciam realidade do Polli

Estudantes da Escola Estadual José Polli, um dos mais tradicionais de Itupeva, localizado no Jardim São Vicente, denunciaram as condições precárias das instalações da escola. A situação é analisada pela Secretaria de Educação de São Paulo (Seduc-SP).

A denúncia foi feita por alunos ao portal g1, ele deu entrevista e mandou fotos mostrando imagens da escola nesta segunda-feira (23), que mostram sujeira acumulada nas salas e banheiros sujos.

"Já faz um bom tempo que não vejo as salas de aula limpas. Também não há um funcionário específico para a limpeza dos recintos. São papéis de bala, folhas de caderno, restos de comida e até mesmo pratos de merenda espalhados por onde estudo, fora que as mesas estão quebradas há meses" relatou o estudante.

"Os banheiros não têm papel higiênico, descarga e, nas cabines, não há nenhuma tranca. Devido à falta de limpeza, o mau cheiro é muito forte, de uma forma que as pessoas sequer conseguem se aproximar", completa.

Ainda conforme o relato do estudante, a direção ordenou que os banheiros sejam trancados nas primeiras aulas e durante o período do intervalo. "Quem chega do trabalho, no período noturno, tem que esperar cerca de duas horas para usar", diz.

O filtro de água da escola, continuam os alunos, tem sido frequentemente obstruído por resto de comida e lixo jogados nos bebedouros. "Por causa disso, a água tem um gosto horrível, talvez ela nem seja filtrada. Os funcionários sequer utilizam, pois sabem que fazem isso", diz.

Devido à falta d'água, os funcionários chegaram a encher uma jarra com água para os estudantes. "As funcionárias da cantina deixavam uma jarra de água para nós. Uma das professoras enchia nossas garrafinhas escondido dos superiores, mas não era sempre que ela podia fazer isso. Mesmo sem água no banheiro e até mesmo para hidratação, as aulas continuavam e as faltas eram marcadas como se estivesse tudo normal", disse outra aluna.

Em nota, a Secretaria de Educação de São Paulo afirma que, ao ter acesso às imagens, designou um supervisor à escola para analisar o caso e, durante a visita, foi constatado que parte da limpeza já havia sido regularizada. A gestão e os funcionários da limpeza foram reorientados quanto a necessidade da higienização dos ambientes.

Ainda conforme a nota, a pasta informa que não há registros de falta de água dentro da instituição, porém, enviou técnicos para vistoriar a unidade e analisar a estrutura, para uma possível ampliação do reservatório de água.

A empresa responsável pelo serviço também será notificada para o aumento do contingente de funcionários na escola.

Redação 25 de Setembro de 2024